Jeferson reivindica ao secretário estadual de Logística e Transportes passarela de acesso à rodoviária de Ijuí

Preocupado com a situação do acesso à rodoviária de Ijuí, junto à ERS-155, local para o qual a comunidade reivindica a construção de uma passarela, o ex-vereador Beto Noronha e o deputado Jeferson Fernandes reuniram-se com o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, na manhã desta quarta-feira (17/12), na sede da Secretaria, em Porto Alegre. Presente à reunião, Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí, tratou de demandas da categoria referentes à fiscalização de transporte de cargas e tarifas.

Questionado sobre o andamento do processo de construção da passarela, Costella lembrou que, em audiência pública com representantes do Ministério Público Estadual, ficou acordada a apresentação, pela Prefeitura Municipal, do projeto de construção de um elevado ou de um viaduto no local, o que não ocorreu. “O MP tem ata disso, ficou acordado que a Prefeitura faria o projeto. Mas, desde lá, nada foi apresentado. Na Secretaria, precisamos de uma definição se a Prefeitura fará ou não o projeto, porque o caso está sendo tratado entre MP e Prefeitura agora”, reforçou o secretário.

Beto Noronha lembrou que o vereador Rudimar Scheren (PT) chegou a fazer a cobrança à Prefeitura sobre o compromisso assumido com o MP, mas não obteve resposta. Nesse sentido, Jeferson, que já acompanha a reivindicação histórica do acesso à rodoviária de Ijuí, comprometeu-se a entrar em contato previamente com o promotor responsável pelo acordo entre Prefeitura e MP/RS. “Temos compromisso com Ijuí e sabemos da importância dessa obra para a comunidade, que já perdeu entes em tragédias no local. É, portanto, uma prioridade e um assunto ao qual seguiremos nos dedicando”, garantiu o deputado.

Dahmer expôs a inconformidade da categoria com a distorção no cálculo das taxas cobradas dos caminhoneiros pelo número de eixos dos veículos. “Caminhões de 9 eixos pagam menos do que os de 7, que pagam menos do que os de 6. Mas o caminhoneiro mais sofrido é o de 6 eixos, que é a grande maioria dos autônomos”, explicou o sindicalista. Ele lembrou que, até março de 2026, a questão das tarifas deve ser equalizada. No entanto, solicitou ao secretário reforço na fiscalização das rodovias quanto à permissão para a circulação de determinados eixos. “Temos avançado bastante na fiscalização, nos postos, na proibição de circular”, rebateu Costella.

Por fim, o sindicalista pautou a questão dos atrasos na liberação da Autorização Especial de Trânsito (AET), documento fornecido pelo Daer obrigatório para veículos que excedem os limites padrão de peso e dimensões definidos pelo Contran. “Os caminhoneiros relatam que a liberação da AET leva de 4 a 5 meses e que o valor está em torno de R$ 1.800. Eles querem rever essa taxa”, disse Dahmer, a quem o secretário sugeriu discutir o tema em reunião com o diretor de Operação Rodoviária do Daer, Sandro Wagner Vaz, marcada para a manhã da próxima terça-feira (23/12), por meio virtual. 

Texto e foto: Andréa Farias – MTE 10967

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